Reconstrução de Teresópolis pode levar até dois anos, diz prefeito


Jorge Mário se reuniu com líderes comunitários para anunciar ações.
Vinte bairros foram atingidos e 42 pontes, danificadas.

Do G1 RJ
Prefeito de Teresópolis Jorge MárioPrefeito de Teresópolis em reunião com
líderes comunitários
(Foto: Marco Esteves / Prefeitura de Teresópolis)
A reconstrução da cidade de Teresópolis, na Região Serrana do Rio, pode levar até dois anos. A previsão, do prefeito Jorge Mário, foi anunciada em reunião com líderes comunitários da cidade nesta terça-feira (25).
Segundo balanço da prefeitura, 20 bairros foram atingidos e 42 pontes, danificadas, além de ruas e estradas. Até a tarde desta terça 327 pessoas morreram em decorrência das chuvas na cidade. Em toda a Região Serrana, o número já passa de 800.
“O projeto de reconstrução de Teresópolis pode levar até dois anos, mas estamos prontos para enfrentar esse desafio. É com a união de todos que vamos alcançar mais rápido os resultados que queremos. Teresópolis será referência de reconstrução para o Brasil e o mundo”, disse ele.
80% das redes hoteleira e gastronômica funcionam normalmente, diz prefeitura
Apesar do estado de calamidade, o prefeito ressaltou que mais de 80% das redes hoteleira e gastronômica já operam normalmente no município.
Os bairros mais atingidos por deslizamentos de terra e enchentes foram Barra do Imbuí, Caleme, Espanhol, Fazenda da Paz, Fischer, Granja Florestal, Jardim Serrano, Loteamento Feo, Paineiras, Parque do Imbuí, Posse e Vale Feliz, na Zona Urbana; além das localidades de Bonsucesso, Mottas, Pessegueiros, Poço de Peixes, Providência, Três Córregos, Vale Alpino e Vieira, na Zona Rural.
500 toneladas de lixo
“Além de recursos emergenciais, temos a certeza que vêm recursos federais e estaduais para a reconstrução de pontes e estradas, para obras de contenção de encostas e a construção de conjuntos habitacionais. Nossa meta é entregar até o fim desse ano cerca de duas mil casas populares”, afirmou Jorge Mário.
Desde o início da ações, depois da forte chuva do dia 11 de janeiro, cerca de 1.500 agentes federais, estaduais e municipais atuam na cidade, com cerca de 200 equipamentos, entre caminhões, retroescavadeiras e tratores de esteira, que ajudaram a recolher cerca de 500 toneladas de lixo.

1 comentários:

Clarisse Lessa disse...

É bom ressaltar que o mais importante não foi citado. Profissionais, como técnicos em desastres ambientais como arquitetos, geólogos, urbanistas serão de imensa relevância para se projetar e construir em uma cidade montanhosa e não apenas impedir habitação nos locais onde aconteceu a tragédia.

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